"Eu quero amar a Deus fora da caixinha.
Fora da caixinha instituição. Fora da caixinha teórica. Fora da caixinha de achismos, quilômetros fora da caixinha legalista.
Se as pessoas arrependem-se ao domingo, eu quero começar a fazê-lo na sexta, para na segunda conseguir tirar meu extrato do banco e agradecer com sinceridade, e por não ser escrava do dinheiro; Na quarta-feira vou acordar com o frescor da misericórdia pulsando no céu da boca, e no sábado, na esquina da frustração vou dar meia volta, pular o fio e cair de joelhos na frente de um trono onde eu encontro o curativo, o abraço, a graça, em tempo oportuno… seja esse tempo outono, verão, segunda ou sábado.
Se todos fazem questão de divulgar as suas boas obras para receber a recompensa terrena da admiração dos homens, eu quero fazer escondida, para que Deus veja, e então só Ele me recompensar, à Sua meneira, quando Ele quiser. Porque os bons amigos mantém a intimidade e os segredos da mesma.
Eu quero viver o amor de Deus fora da caixinha.
Se o mundo encara os cultos na igreja como um ritual, ou pior que isso, como um encontro social, eu quero andar como quem sabe que o véu foi rasgado e adorar a Deus com o meu melhor sorriso, celebrar a salvação, encher a boca do "pão" da Palavra e confessar de boca cheia que não tenho feito o suficiente para que os meus irmãos não morram tanto de desnutrição. A pior desnutrição: A de amor.
Quero ser hoje melhor que ontem, melhor para Deus e não melhor que o meu irmão. Quero deixar o Espírito Santo sensibilizar-me a ponto de perceber a necessidade do meu semelhante e ajudá-lo, ainda que ele não seja meu amigo.
Quando eu tiver vontade de chorar, além de deixar as lágrimas saírem sem culpa e vergonha, também o farei com as minhas palavras, sabendo que o meu Deus entende, porque em Jesus Ele não veio para ser crente. Veio para ser humano, um igual entre nós.
A inspiração do Espírito vai tocar os meus cabelos, movendo-o como o vento, na fila do supermercado. Vou agarrar numa caneta e mesmo sem entender tudo, anotarei as palavras até então desconexas, no meu bloco amarelo. Junto com o troco terei a vontade de entregar ao operador de caixa, junto com a minha anotação no papel amarelo. Quando eu puxar o papel e ele se soltar da espiral, significará também que uma mágoa se desprenderá do coração do(a atendedor de caixa, e naquela noite ele(a vai dormir a saber que Jesus, o criativo por excelência, ainda quer usar os tijolos pesados do seu passado, como degrau para ele(a chegar mais rápido perto d´Ele.
No fim do dia, vou respirar fundo debaixo do chuveiro e sorrir. Vou sentir cada bolha do meu pé e dar uma leve gargalhada com a inocência de uma criança. Vou deixar a água escorrer e gozar da "casca" graciosa que meu Pai emprestoume para a minha alma morar, enquanto a condenação vai pelo ralo, os meus pulmões enchem-se de alegria - aquela que começa a nascer devagarzinho e cresce como um tornado; Aquela que só acontece quando consideramos a suficiência de Cristo nas nossas vidas.
Eu quero amar a Deus fora da caixinha e caminhar como quem acredita que Ele jamais... JAMAIS caberia ou se manifestaria de verdade dentro de caixas com dimensões programadas por alguém falível e pequeno como eu. Eu quero só e simplesmente amar a Deus."
“Deus purificará a nossa consciência de obras mortas, pra servirmos ao Deus vivo!” Hb 9:14b
Por Lenara
Fora da caixinha instituição. Fora da caixinha teórica. Fora da caixinha de achismos, quilômetros fora da caixinha legalista.
Se as pessoas arrependem-se ao domingo, eu quero começar a fazê-lo na sexta, para na segunda conseguir tirar meu extrato do banco e agradecer com sinceridade, e por não ser escrava do dinheiro; Na quarta-feira vou acordar com o frescor da misericórdia pulsando no céu da boca, e no sábado, na esquina da frustração vou dar meia volta, pular o fio e cair de joelhos na frente de um trono onde eu encontro o curativo, o abraço, a graça, em tempo oportuno… seja esse tempo outono, verão, segunda ou sábado.
Se todos fazem questão de divulgar as suas boas obras para receber a recompensa terrena da admiração dos homens, eu quero fazer escondida, para que Deus veja, e então só Ele me recompensar, à Sua meneira, quando Ele quiser. Porque os bons amigos mantém a intimidade e os segredos da mesma.
Eu quero viver o amor de Deus fora da caixinha.
Se o mundo encara os cultos na igreja como um ritual, ou pior que isso, como um encontro social, eu quero andar como quem sabe que o véu foi rasgado e adorar a Deus com o meu melhor sorriso, celebrar a salvação, encher a boca do "pão" da Palavra e confessar de boca cheia que não tenho feito o suficiente para que os meus irmãos não morram tanto de desnutrição. A pior desnutrição: A de amor.
Quero ser hoje melhor que ontem, melhor para Deus e não melhor que o meu irmão. Quero deixar o Espírito Santo sensibilizar-me a ponto de perceber a necessidade do meu semelhante e ajudá-lo, ainda que ele não seja meu amigo.
Quando eu tiver vontade de chorar, além de deixar as lágrimas saírem sem culpa e vergonha, também o farei com as minhas palavras, sabendo que o meu Deus entende, porque em Jesus Ele não veio para ser crente. Veio para ser humano, um igual entre nós.
A inspiração do Espírito vai tocar os meus cabelos, movendo-o como o vento, na fila do supermercado. Vou agarrar numa caneta e mesmo sem entender tudo, anotarei as palavras até então desconexas, no meu bloco amarelo. Junto com o troco terei a vontade de entregar ao operador de caixa, junto com a minha anotação no papel amarelo. Quando eu puxar o papel e ele se soltar da espiral, significará também que uma mágoa se desprenderá do coração do(a atendedor de caixa, e naquela noite ele(a vai dormir a saber que Jesus, o criativo por excelência, ainda quer usar os tijolos pesados do seu passado, como degrau para ele(a chegar mais rápido perto d´Ele.
No fim do dia, vou respirar fundo debaixo do chuveiro e sorrir. Vou sentir cada bolha do meu pé e dar uma leve gargalhada com a inocência de uma criança. Vou deixar a água escorrer e gozar da "casca" graciosa que meu Pai emprestoume para a minha alma morar, enquanto a condenação vai pelo ralo, os meus pulmões enchem-se de alegria - aquela que começa a nascer devagarzinho e cresce como um tornado; Aquela que só acontece quando consideramos a suficiência de Cristo nas nossas vidas.
Eu quero amar a Deus fora da caixinha e caminhar como quem acredita que Ele jamais... JAMAIS caberia ou se manifestaria de verdade dentro de caixas com dimensões programadas por alguém falível e pequeno como eu. Eu quero só e simplesmente amar a Deus."
“Deus purificará a nossa consciência de obras mortas, pra servirmos ao Deus vivo!” Hb 9:14b
Por Lenara